Descubra o Encanto dos Países do Báltico: estônia, letônia e lituânia
Viajar pelos países do Báltico – Estônia, Letônia e Lituânia – é uma experiência única, repleta de história e beleza. Explore as capitais Tallinn, Riga e Vilnius, e aprecie a arquitetura medieval pontilhada com Arte Nova, ruas de paralelepípedos e uma cultura vibrante. Venha descobrir as joias escondidas da Europa!
EUROPA
Daniel Ribas
7/20/20192 min read


Báltico
Despedimo-nos da maior metrópole dos 3 estados bálticos com um brinde – despejamos dois copos do famoso Bálsamo Negro de Riga e seguimos, parcialmente anestesiados, para norte. Paramos na pequena cidade de Cesis para uma frescata e curta visita. Dobramos duas ou três esquinas, passamos por outras tantas vielas torcidas e entramos para almoçar, num pequeno boteco. Comemos refletidamente dois pratos estranhos e mal servidos, duas sopas deliciosas de beterraba, bebemos meia garrafa de vinho tinto e eu acabei, ainda meditando, por um café. Ao entardecer, apanhamos mais um autocarro, desta feita, rumo à Estónia e as aventuras do dia não se findaram por completo. Saímos em Valka, ainda na Letónia, cruzamos a fronteira a pé e entramos em Valga, já na Estónia. Como o tempo não corria a nosso favor, perguntamos a um casal: – Onde fica a estação de comboios? – Entrem; disseram logo, abrindo as portas de um carro velho e atulhado em compras. Fomos à conversa… ele era músico e, por causa disso, esteve em Portugal 3 vezes, no ‘Andanças’. Chegamos à estação e numa correria desenfreada, entramos, in extremis, na porta já semifechada, do último comboio do dia com destino a Tartu. A maquina arranca connosco e, da janela, surge, quase de imediato, uma mata verde virgem de pinheiros-mansos, lagos que mostram as nuvens do céu e ocasionalmente, também pequenas povoações.
Tartu
No primeiro dia, descobrimos que os habitantes reclamam o título de capital espiritual da Estónia para Tartu. O centro histórico é pequeno, provinciano e tem um rio que corre tranquilamente ao seu lado. Os edifícios clássicos foram reabilitados no século XVIII e, de certa forma, escaparam ilesos ao planeamento urbanístico soviético que teve lugar aquando da ocupação. Os locais têm um sistema de bicicletas públicas de partilha que usam com frequência para se deslocarem. Nos também queríamos, mas quando perguntamos balbuciaram-nos uma resposta, em ar de jocosidade trapalhona – vocês não parecem ser de cá! Nisto quem é que passa e acena do lado de lá da rua? Exatamente, com pedaladas laboriosas e a corrente a tilintar – o gigante, mais uma vez, aparece e desaparece de rompante! Depois, a meio da tarde, compramos um bilhete de comboio para a capital da Estónia, Talin.
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